Essa semana, vi o Jornal da Globo que mostrou a reportagem sobre o crescimento do setor aéreo no Brasil - devido a estabilidade e preços baixos das companhias -, o qual anda bem mais rápido do que a estrutura dos aeroportos.
.
A revista Veja já havia dado a capa sobre o mesmo tema, mas infelizmente não conseguir ler.
.
Segundo a Rede Globo, o aumento de voos está diretamente ligado à ascensão de brasileiros que estão trocando o ônibus pelo avião.
.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou números que impressionam e documentam a expansão deste setor. Segue a reportagem do jornalista Ernesto Paglia que foi ao ar no Jornal da Globo do dia 15 de abril.
.
"Em março, o tráfego aéreo doméstico brasileiro cresceu 32% em relação ao mesmo mês do ano passado. O tráfego internacional aumentou quase 11%.
.
Mas se nos céus, o movimento cresce, faltam investimentos nos aeroportos que estão cada vez mais cheios. Muitos operam acima da capacidade.
.
.
Alguns exemplos.
.
O Aeroporto de Brasília tem capacidade para atender dez milhões de passageiros por ano. No ano passado, antes desse crescimento todo, recebeu mais de 12 milhões de pessoas.
.
Em Fortaleza, o aeroporto foi projetado para três milhões de pessoas por ano. Por lá passam quatro milhões. Em Porto Alegre, o limite é de quatro milhões de pessoas por ano, mas o número de passageiros chegou a cinco milhões e 600 mil no ano passado. "
.
A matéria também traçou o perfil destes novos viajantes pertecentes a chamada "nova classe média", a qual está pela primeira vez viajando de avião e descobrindo um novo mundo.
.
Seus "membros" gostam de pesquisar bastante os preços e a qualidade do serviço/produto pela internet, mas ainda tem um certo receio em realizar compras on-line.
.
.
Essa nova característica dos consumidores gera uma necessidade das companhias aéreas se adaptarem a atual realidade para que conquistar essa fatia do mercado. A GOL, que é especializada em vender passagens na classe econômica pela internet, teve que refazer sua política de marketing e abriu sua primeira loja de rua em uma das regiões mais populares e numerosas da maior cidade do país: São Paulo.
.
Muitos desses brasileiros que descobrem as maravilhas de se viajar de avião tem medo de voar e ainda preciso de adequar ao novo vocabulário e rotina deste setor. Exatamente por isso, que as empresas aéreas estão investindo forte também na cartilha com tudo que o novo passageiro precisa saber antes, durante e depois de sua viagem.
.
.
- E lógico que eu não poderia deixar de fora o maravilhoso comentário de Arnaldo Jabor:
.
É ótimo que a classe média viaje mais de avião. Isso é resultado da estabilidade e crescimento econômico que o plano Real possibilitou. Mas, há um sério descompasso entre a rapidez da mudança social e lenta modernização dos serviços públicos.
.
Os aeroportos viraram um inferno. Já tivemos a fase trágica desse descompasso, quando caiu avião com pista sem ranhuras, quando torres de controle não sabiam falar inglês, com controladores de voo em desespero ganhando R$ 1.000 por mês.
.
Agora, estamos na fase chanchada. Temos medo é de aeroportos e vamos nos acostumando: “normal duas horas de atraso”. As mudanças? “A Infraero informa: quem ia embarcar no portão dois suba as escadas para o portão 21″.
.
.
Será que a Infraero nunca será privatizada? A Dilma já disse que não, tudo é patrimônio nacional. Mas lembram que esse patrimônio foi roubado em R$ 900 milhões entre os anos de 2003 e 2006 com obras superfaturadas, descobertas na operação ‘Caixa Preta’ da Policia Federal. R$ 900 milhões. Alguém foi em cana?
.
Os aeroportos também não podem virar concessões privadas: “ah, que diria Lenin, Fidel, Chávez?” É isso, passageiros. Quando o governo vai entender que a sociedade voa como águia e que o estado-elefante não sai do chão?
.
A revista Veja já havia dado a capa sobre o mesmo tema, mas infelizmente não conseguir ler.
.
Segundo a Rede Globo, o aumento de voos está diretamente ligado à ascensão de brasileiros que estão trocando o ônibus pelo avião.
.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou números que impressionam e documentam a expansão deste setor. Segue a reportagem do jornalista Ernesto Paglia que foi ao ar no Jornal da Globo do dia 15 de abril.
.
"Em março, o tráfego aéreo doméstico brasileiro cresceu 32% em relação ao mesmo mês do ano passado. O tráfego internacional aumentou quase 11%.
.
Mas se nos céus, o movimento cresce, faltam investimentos nos aeroportos que estão cada vez mais cheios. Muitos operam acima da capacidade.
.
.
Alguns exemplos.
.
O Aeroporto de Brasília tem capacidade para atender dez milhões de passageiros por ano. No ano passado, antes desse crescimento todo, recebeu mais de 12 milhões de pessoas.
.
Em Fortaleza, o aeroporto foi projetado para três milhões de pessoas por ano. Por lá passam quatro milhões. Em Porto Alegre, o limite é de quatro milhões de pessoas por ano, mas o número de passageiros chegou a cinco milhões e 600 mil no ano passado. "
.
A matéria também traçou o perfil destes novos viajantes pertecentes a chamada "nova classe média", a qual está pela primeira vez viajando de avião e descobrindo um novo mundo.
.
Seus "membros" gostam de pesquisar bastante os preços e a qualidade do serviço/produto pela internet, mas ainda tem um certo receio em realizar compras on-line.
.
.
Essa nova característica dos consumidores gera uma necessidade das companhias aéreas se adaptarem a atual realidade para que conquistar essa fatia do mercado. A GOL, que é especializada em vender passagens na classe econômica pela internet, teve que refazer sua política de marketing e abriu sua primeira loja de rua em uma das regiões mais populares e numerosas da maior cidade do país: São Paulo.
.
Muitos desses brasileiros que descobrem as maravilhas de se viajar de avião tem medo de voar e ainda preciso de adequar ao novo vocabulário e rotina deste setor. Exatamente por isso, que as empresas aéreas estão investindo forte também na cartilha com tudo que o novo passageiro precisa saber antes, durante e depois de sua viagem.
.
.
- E lógico que eu não poderia deixar de fora o maravilhoso comentário de Arnaldo Jabor:
.
É ótimo que a classe média viaje mais de avião. Isso é resultado da estabilidade e crescimento econômico que o plano Real possibilitou. Mas, há um sério descompasso entre a rapidez da mudança social e lenta modernização dos serviços públicos.
.
Os aeroportos viraram um inferno. Já tivemos a fase trágica desse descompasso, quando caiu avião com pista sem ranhuras, quando torres de controle não sabiam falar inglês, com controladores de voo em desespero ganhando R$ 1.000 por mês.
.
Agora, estamos na fase chanchada. Temos medo é de aeroportos e vamos nos acostumando: “normal duas horas de atraso”. As mudanças? “A Infraero informa: quem ia embarcar no portão dois suba as escadas para o portão 21″.
.
.
Será que a Infraero nunca será privatizada? A Dilma já disse que não, tudo é patrimônio nacional. Mas lembram que esse patrimônio foi roubado em R$ 900 milhões entre os anos de 2003 e 2006 com obras superfaturadas, descobertas na operação ‘Caixa Preta’ da Policia Federal. R$ 900 milhões. Alguém foi em cana?
.
Os aeroportos também não podem virar concessões privadas: “ah, que diria Lenin, Fidel, Chávez?” É isso, passageiros. Quando o governo vai entender que a sociedade voa como águia e que o estado-elefante não sai do chão?
Nenhum comentário:
Postar um comentário